Literatura

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A história da Literatura
Como surgiu nos diferentes cantos do mundo

No sentido restrito da escrita (literatura vem do latim "littera", que quer dizer "letras"), a literatura só se torna possível com a escrita, embora não tenha surgido com ela. A literatura e a escrita, embora tenham conexões entre si, não são sinônimos. Os primeiros registros escritos da história da humanidade não são literatura.

Tao Te Chin, obra literarua chinesa.

A Literatura surgiu de diferentes formas nos vários cantos do mundo. No Japão, Índia e China destacam-se mais de mil histórias literárias. Na China, a Literatura iniciou-se faz mais de três mil anos. Os primeiros documentos escritos que se podem considerar literatura, provém da dinastia. Mas, as primeiras obras literárias chinesas surgiram no período arcaico, entre os séculos 3 e 6 depois de Cristo: as crônicas Kojiki e Nihonshoki, assim como as poesias Manyoshu. O período clássico da literatura japonesa começou no final do século VIII.

Aristófanes.

 Na Europa a Literatura é ligada aos poemas épicos atribuídos a Homero e também à primeira dramaturgia europeia; aos poetas líricos; aos mitos fixados por Hesíodo, Pausânias e outros; à filosofia; à História, inventada como disciplina por Heródoto; à medicina, cuja literatura foi inaugurada na Europa por Hipocrátes; e muitas outros autores e obras.
Os escritores da República Romana e do Império Romano quiseram evitar a inovação a favor de imitar aos grandes autores gregos. A Eneida de Virgílio é um exemplo da época. Plauto, dramaturgo cômico, seguiu os passos de Aristófanes; na obra Metamorfoses, de Ovídio, ele retratou o mundo segundo o ponto de vista da mitologia greco-romana.

A Literatura brasilera é bem extensa. Sua história começa com o  primeiro documento que pode ser chamado de Literatura Brasileira: a carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei Manuel I de Portugal, escrito em 1500. Nos próximos dois séculos, a literatura brasileira ficou resumida a descrições de viajantes e a textos religiosos. Aproximadamente em 1836, o Romantismo invadiu a Literatura brasileira e fez com que a mesma tomasse formas próprias, se diferenciando cada vez mais da literatura européia. 

Eça de Queiroz, escritor do Romantismo e Realismo.

 Após o Romantismo, o Realismo expandiu-se no país, principalmente pelas obras de Machado de Assis (fundador da Academia Brasileira de Letras), considerado o maior escritor brasileiro.

Machado de Assis, poeta e romancista, cujo trabalho se estende por quase todos os gêneros literários, é amplamente considerado como o maior escritor brasileiro.

Atualmente, a Literatura ainda se encontra muito presente em todos os tipos de culturas e de todas as formas: cômica, utopica, romantica, realista, entre outras e é matéria obrigatória nas escolas de ensino médio em todo Brasil.

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O mulato Lima Barreto 
Um dos jornalistas e escritores literários mais importantes do Brasil

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O escritor Lima Barreto foi um importante marco na literatura brasileira, mas só foi reconhecido na mesma paós seu precoce falecimento. Desde de pequeno, gostava de ler.  Estudou em ótimo colégios, como Dom Pedro II e Liceu Popular Niteroiense, mas depois de um tempo, deixou de se importar com as matérias da escola e cada vez mais deixava-se consumir pelo alcoolismo e por estados emocionais caracterizados por crises de profunda depressão e morbidez.
Desde estudante já publicava reportagens em jornais. em 1902, no A Quinzena Alegre, depois no Tagarela, O Diabo, e na Revista da Época. Em 1905 começou a escrever em jornais mais populares, como Correio da Manhã uma série de reportagens sobre a demolição do Morro do Castelo.
Sua primeira obra , foi o romance Recordações do Escrivão Isaías Caminha, publicado em Portugal em 1909. Daí por diante, vieram várias outras, como: ''As Aventuras do Doutor Bogóloff'' (1912), ''Histórias e Sonhos'' (1920), ''Bagatelas'' (1923), ''Impressões de Leitura'' (1956), e muitas outras.
Morreu aos 41 anos em função de problemas com alcolismo e depressão. Muitas vezes foi internado, não teve melhoras. Então, dia 1 de novembro de 1922 veio a falecer no Rio de Janeiro.
As obras de Lima Barreto podem ser encontradas na Biblioteca Nacional, onde o autor costumava passar quase todos os dias quando jovem.